A propaganda nazi-corinthiana. Por Carlos Port

terça-feira, 29 de janeiro de 2013



O nefasto Hitler, quando conquistou a Alemanha, antes de tentar invadir o mundo com sua xenofobia odiosa e insana, passou duas décadas fomentando a opinião do povo alemão.
Uma cartilha de afirmação, de nacionalismo exacerbado, uma loucura de só existir um povo, uma nação.
A 2ª Guerra Mundial acabou com o mundo provando pra Hitler e pra propaganda alemã, que eles estavam errados.
2012.
Apenas 102 anos após sua fundação, o Sport Club Corinthians Paulista conhecia fronteiras de glórias internacionais.
Com as conquistas da Libertadores da América e do primeiro mundial reconhecidamente de direito.
Títulos fantásticos de todo reconhecimento e aplauso.
Como mereceram Internacional, Grêmio, Flamengo, Santos e São Paulo, em suas histórias.
Porém, para a imprensa brasileira, parecia que em 2012, ocorrera o primeiro título mundial do futebol, entre clubes.
Não apenas nos programas esportivos, mas em todas os programas de grande audiência da TV, extensivo para os respectivos portais de internet.
Revistas, periódicos, jornais, seguiram o mesmo caminho.
Programas dominicais, vespertinos semanais, noturnos de entretenimento, jornais, sem vinculação ao futebol, a grade de programação da TV, se tornara absolutamente corinthiana.
As demais torcidas? Que aguentassem...
Uma massificação tão cretina, que irritou quem não ligava para futebol ou chegou a cansar, até quem torcia para o time ainda sem estádio, mas que a parceria com o governo está resolvendo a questão, até 2014.
A diferença de tratamento, dando a entender que somente existe a tal Fiel no Brasil, somente aumentou o ódio de 85% no país, não-corinthianos.
O resultado disso?
Ibope!
É esta a estratégia.
Não é a torcida do Corinthians que gera os maiores públicos da TV. É quem torce contra, a massa cada vez mais enojada, com a forma que a propaganda alvi-negra toma conta das emissoras de TV, abertas e pagas.
Vivemos um tipo de lavagem cerebral no Brasil, proporcionada pela mídia em nome do "time do povo", que a bem da verdade, é o "time do governo".
420 milhões em isenções fiscais, sem a sociedade poder reagir ou questionar.
O ex-presidente do país que de própria palavra, disse que batalharia patrocinadores. 
As emissoras de TV totalmente comprometidas na propagação.
Você acha que é só não assistir? Está enganado.
Seu time é prejudicado, mesmo que não assista.
Porque é atingido com patrocínios, com vendas de jogadores, com fornecedores esportivos, com novos torcedores.
Tudo porque a mídia, só fala de um. Ou majoritariamente, de um. 
Sim, falam de outros, pra disfarçar.
Em espaços menores nas linhas editoriais.
Isso quando não, recorrentemente, falam dos outros times deturpando, denegrindo, diminuindo. Exagero? 
Pois bem, perguntem aos palmeirenses, são-paulinos e santistas, se estão satisfeitos com a forma de tratamento que recebem, comparados ao time do "bando".
Se existe respeito, equidade, isenção?
Isso só pra falar dos times paulistas. Pois sabemos que a coisa vai além, muito além.
Em todo "plim-plim" puxando a fila pelo país.
Sobre o termo "nazismo". Não que os torcedores ou profissionais de imprensa assim o sejam. Fundamental não confundir. 
Mas é a forma de propaganda que é extremamente similar. 
Falo embasado em história, em método.
Até em queda de segunda divisão, o que era pra ser vergonha, se tornou epopéia, nos roteiros televisivos alvi-negros.
Todas as torcidas sofrem com vitórias ou derrotas consagradoras ou doídas, mas pra mídia, só o tal "bando de loucos", sente o que é isso.
A lenda urbana "tem que ter sofrimento pro Corinthians".
Como se todos nós, torcedores de nossos times, não tivéssemos sofrimento.
Frisei sofrimento em 3 frases consecutivas, porque é assim que o fazem.
Acordem times, reajam dirigentes!
Boicotem geral!
Proibam entrevistas, participações nos circos que promovem nos horários de almoço, ou nas mesas redondas.
Censura? Jamais!
Defesa! Os times estão sendo lesados!
Todos, sendo prejudicados em prol de um!
Igualmente aconteceu na era do rádio, quando o favorecido era da capital federal, ainda no estado da Guanabara.
A hora é agora...
Ou assistiremos à propaganda nazi alvi-negra, sem a opção sequer, de mudança de controle remoto, calados?!
Nas posturas de cada time do futebol brasileiro, a resposta...
* O texto é de inteira responsabilidade do autor, não expressando, necessariamente, a opinião do portal SPFC Digital.
Carlos Port
No Twitter: @carlosport
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