Palmeiras

Falar sobre o Palmeiras é interessante. Desde o ano passado, quando o time teve uma caída forte no final do Brasileiro e acabou ficando com a vaga para repescagem da Libertadores, muitos acreditavam que o time do Palestra não passaria sequer da primeira fase. O fato é que depois de alguns momentos emocionantes e que demonstraram que o Palmeiras tem força em competições internacionais aparece a pergunta: até aonde esse time vai?
O chamado grupo da morte não foi tão mortal assim e a classificação veio na bacia das almas. A vitória nos pênaltis contra o Sport foi muito importante, mas o empate em casa na última quinta não foi um resultado bom e decidir fora na Libertadores não é fácil. Muito se falou que o Nacional era time fraco, que o time uruguaio não era pário... agora vamos ver...
No campeonato nacional pouco se pode falar, já que quem viu as últimas edições do torneio sabe que falar em boa ou má campanha com apenas 4 rodadas é precipitação, vide o ano passado onde o São Paulo começou muito mal e teve uma recuperação na segunda metade e sagrou-se campeão. Por enquanto o Palmeiras se mostra frágil no campo defensivo e permite resultados como o de ontem, onde o bom time do Barueri, com o excelente Pedrão, conseguiram um empate quase inacreditável. Mas são os detalhes que deixam o torcedor preocupado, como o gol sentado que o artilheiro do time da grande São Paulo conseguiu fazer, driblou a defesa sem estar com os pés no chão, tamanha a liberdade que a defesa verde proporciona a seus adversários.
Há que se comentar sobre o gol de Obina, o "craque" que o mengão não quis, a contratação que ninguém entende. Fato é que ele fez um gol, o primeiro dos 2 do Palmeiras no jogo, e saiu do jejum de 6 mêses. Se a esperança da torcida recai sobre ele, digo aos palmeirenses: Orai todos para São Marcos continuar fazendo "milagres".